“I say to you. I say to you to trust in God. And not in the vanities of this world. Cause if I have done so, I think I would still be alive, as you are now.”
The Tudors.
Condenados. A fazer sofrer, um por um. Se pudesse escolher, punha o sofrimento nos meus inimigos e não nos meus aliados. Mas como estes estão aqui, tão perto… tão perto que consigo torna-los inimigos, e assim, assim os posso fazer sofrer.
A lâmina desce, o sangue cobre as roupas do carrasco, ouve-se um baque, leve, inaudível, a multidão odiosa tudo cobre, todos os sons, todas as verdades. O padre reza, o verdugo, ainda que com a cara tapada, cobre a vista para se proteger do sol, não possa este quebrar a mentira e roubar-lhe o trabalho. E vem um, e outro, e numa linha que parece infinita, os condenados são arrastados. A cabeça desce, o corpo estremece, sem vida, sem alma, mas vivo. Os órgãos ainda vivem, morrerão, mas não ali, de onde são arrastados, juntos, como sempre estiveram, e dão lugar a outro corpo, a mais uma morte.
E na janela, presa na torre, ela chora, pelo seu irmão, pelo seu amigo, pelo estranho e por quem lhe foi fiel. E amanhã será ela, mas agora, agora que tudo se perdeu, ela é quem realmente é, uma verdadeira amiga, uma verdadeira irmã, e chora, pela dor que causou, pela vida que perdeu, ainda que lhe reste um dia, esse dia já não será vida. Pecadora e para muitos merecedora da morte, arrastada por crimes que não cometeu. Quando cometes crimes pelos quais podes ser acusado, porque te julgam por crimes que não cometeste? Qual será o prazer de te acusarem injustamente?
The Tudors.
Condenados. A fazer sofrer, um por um. Se pudesse escolher, punha o sofrimento nos meus inimigos e não nos meus aliados. Mas como estes estão aqui, tão perto… tão perto que consigo torna-los inimigos, e assim, assim os posso fazer sofrer.
A lâmina desce, o sangue cobre as roupas do carrasco, ouve-se um baque, leve, inaudível, a multidão odiosa tudo cobre, todos os sons, todas as verdades. O padre reza, o verdugo, ainda que com a cara tapada, cobre a vista para se proteger do sol, não possa este quebrar a mentira e roubar-lhe o trabalho. E vem um, e outro, e numa linha que parece infinita, os condenados são arrastados. A cabeça desce, o corpo estremece, sem vida, sem alma, mas vivo. Os órgãos ainda vivem, morrerão, mas não ali, de onde são arrastados, juntos, como sempre estiveram, e dão lugar a outro corpo, a mais uma morte.
E na janela, presa na torre, ela chora, pelo seu irmão, pelo seu amigo, pelo estranho e por quem lhe foi fiel. E amanhã será ela, mas agora, agora que tudo se perdeu, ela é quem realmente é, uma verdadeira amiga, uma verdadeira irmã, e chora, pela dor que causou, pela vida que perdeu, ainda que lhe reste um dia, esse dia já não será vida. Pecadora e para muitos merecedora da morte, arrastada por crimes que não cometeu. Quando cometes crimes pelos quais podes ser acusado, porque te julgam por crimes que não cometeste? Qual será o prazer de te acusarem injustamente?