Era uma vez uma pequena ovelha chamada Violeta Margarida que tinha as patas muito curtas, um apetite voraz e uma grande vontade de aprender. No seu dia-a-dia a nossa pequena ovelha costuma apresentar um padrão fixo de acção, resultante dos estímulos sinais que recebe e que transforma numa resposta. São esses estímulos os desencadeadores das suas acções. Como uma ovelha calminha e certinha que é, a Violeta, por norma não exibe comportamentos deslocados
Antes de sair de casa, a pequena ovelha comeu o seu pequeno-almoço, do qual constavam alimentos muito ricos em energia específica de acção, que será a energia que ao longo do dia a Violeta vai ter para as suas acções.
Quando a Violeta come muito ao pequeno-almoço, resultado da sua motivação ou estado interno, fica com muita energia específica acumulada, o seu limiar de resposta aos estímulos desce e começa a ter acções sem um estímulo, começa a ter actividade no vazio.
A Violeta é uma ovelha muito conversadora, resultado dos varios estímulos que recebe de outras ovelhas com que mantém uma relação e que funcionam como desencadeadores sociais, ou pelo menos é isso que ela alega sempre que lhe dizem que ela fala demasiado.
Quando encontrou uma dessas ovelhas, foi-lhe oferecido um bolo. Violeta tinha acabado de tomar o pequeno-almoço, mas sentiu vontade de comer o bolo, tinha um aspecto muito bom e sem que ela soubesse estava grávida. Esses dois elementos juntaram-se e deram-lhe mais vontade de comer aquele bolo a que não resistiu. Esses dois elementos fizeram assim uma somação heterogénea que levou a pequena ovelha a comer mais do que o habitual.
Quando está muito tempo sem comer, a Violeta rapidamente fica com muita fome e, quando está o tempo suficiente sem comer, um mecanismo chamado: mecanismo desencadeador inato faz com que ela faça tudo o que puder para comer e assim acabar com o sentimento de fome.